Já ouviu falar do general Lafayette? Era um homem excecional sob vários aspetos, tanto como oficial, como homem político francês.
Apenas com 20 anos, desempenhou um papel fundamental na guerra da independência da América, ajudando-a a libertar-se do domínio da Inglaterra. Depois dos numerosos serviços prestados à França, Lafayette foi injustamente acusado de traição, preso e até torturado.
Quando foi ajudar os americanos na sua guerra da independência, o general declarou: «É na hora do perigo que desejo partilhar a vossa situação. Não quero obter de vós mais do que o favor de me deixarem combater como um simples soldado, voluntário e sem remuneração» Não será isto um magnífico exemplo de desinteresse?
Na história da humanidade existem muitos outros exemplos de desinteresse, mas nenhum é tão grande como o exemplo que Deus nos deu, renunciando à sua Glória; ele revestiu-se de um corpo humano, deixou-se ridicularizar, escarnecer e ser condenado à morte mais atroz pelo suplício da cruz, normalmente reservada aos criminosos, aos traidores, às pessoas desprezíveis.
Nesta semana que nos faz passar pela sexta-feira santa, paremos e reflitamos no amor totalmente desinteressado de Deus para connosco e no perdão de todos os nossos pecados, adquirido pela morte de Jesus na cruz.
Ler na Bíblia: Filipenses 2:6 a 11