Quando fazemos uma caminhada, temos que ver atentamente as indicações que estão ao longo dos caminhos, porque mostram a direção a seguir, o tempo de marcha e às vezes também o grau de dificuldade. Por vezes existem balizas com letreiros que avisam da existência de passagens difíceis ou particularmente perigosas. E acontece encontrarmos caminhos fechados por se terem tornado mesmo muito perigosos. Quando caminhamos na montanha, no inverno, podemos ver prumos que assinalam a vermelho e branco o limite do precipício; às vezes estão muito próximos uns dos outros para os caminhantes não se perderem em caso de nevoeiro denso. Não ligar importância a esses prumos pode ser um grande perigo.
A nossa vida é como uma vereda de caminhada; quando temos de tomar uma decisão importante, não é sempre fácil escolher a melhor opção. Às vezes as circunstâncias servem-nos de guia; outras vezes temos à nossa frente um denso nevoeiro, não sabemos mesmo o que decidir. Nessas alturas gostaríamos de poder ouvir uma voz a dizer-nos claramente: «faz isto, não faças aquilo».
Deus criou-nos com inteligência e capacidades, e ele também nos deu na Bíblia indicações preciosas para nos guiar.
«A explicação dos teus ensinamentos ilumina, dá entendimento aos simples.»
Salmo 119:130
Se acontecer perdermo-nos, quando damos conta disso temos de voltar à última baliza para reencontrarmos o caminho certo. Deus convida-me a pensar e a confiar nele para viver na verdade e na luz. Ele pode dar-me sabedoria para fazer as melhores escolhas.
Ler na Bíblia: Provérbios 4:1 a 13