Mais de 500 pessoas viram com os seus próprios olhos e testemunharam que Jesus estava ressuscitado e vivo. Foi com eles a Betânia, reuniu-os, e ordenou-lhes que fossem a todo o lado e dissessem o que tinham experimentado. Mas primeiro deviam esperar em Jerusalém até serem baptizados com o Espírito Santo. Depois abençoou-os e ascendeu ao céu numa nuvem. Isto aconteceu quarenta dias após a Páscoa, o dia da ressurreição. Jesus regressou ao céu. É a ascensão!
Atónitos, os discípulos olharam para o céu e ficaram espantados com o que estava a acontecer diante dos seus próprios olhos. De repente apareceram dois homens de vestes brancas e perguntaram-lhes: “Porque é que estão a olhar para cima? Este Jesus que estava entre vós e foi levado para o céu virá de novo tal como o viram ir para lá.” Repletos de grande alegria, regressaram a Jerusalém e louvaram a Deus.
A ascensão é esperança, porque Jesus voltará da mesma maneira que ele partiu! Vive com Jesus e terás todos os motivos para louvar a Deus! Não o fazemos apenas cantando, podemos também louvar a Deus com o nosso coração, com a nossa voz e com as nossas mãos, tudo depende da atitude do nosso coração.
Os anjos disseram-lhes: “Homens da Galileia, porque estão aí de olhos postos no céu? Jesus foi para o céu e um dia voltará tal como o viram partir!”
O rico proprietário de uma grande quinta teve colheitas abundantes. Como os celeiros eram pequenos, decidiu mandar construir outros, mais espaçosos, para guardar as suas riquezas. Depois disse para consigo: “Posso finalmente gozar a vida e deixar de me preocupar com o futuro”. Mas fez mal as contas; Deus disse-lhe: “Tolo, vais morrer esta noite. Vais ficar com o quê?” Esta é a sorte de todos os que juntam riquezas na terra e que acabam por se apresentar diante de Deus com as mãos vazias. (Lucas 12.21).
Jesus contou esta parábola porque foi interpelado sobre uma herança. Desta forma Ele mostrou como as coisas materiais têm pouco valor comparadas às eternas. O que é mais importante? O olhar de Deus é diferente do nosso. Por isso vale a pena investir em valores não perecíveis.
Com o que é que te vais apresentar diante de Deus?
Um servo muito endividado apresentou-se perante o rei, inclinou-se diante dele e implorou-lhe que lhe perdoasse a dívida. O rei teve compaixão desse servo que, mal se viu livre das dívidas, foi falar com um colega que lhe devia pouco dinheiro; este pediu-lhe para ter paciência até lhe poder pagar o que devia. No entanto, o primeiro servo mostrou-se intransigente e fez com que o colega fosse preso. Quando o rei soube deste acontecimento, ficou furioso e mandou prender o servo intransigente, exigindo-lhe que lhe pagasse a sua dívida e ordenando que o castigassem até que pagasse tudo quanto devia.
Jesus contou esta parábola aos seus discípulos que perguntaram quantas vezes se devia perdoar o próximo. Não nos tem acontecido magoar os outros com palavras ou por atos? Desse modo estamos a contrair dívidas uns para com os outros e precisamos de perdão.
Jesus deu a sua vida para suportar o castigo que as nossas ofensas mereciam diante de Deus. Ele perdoou ainda antes de nós sermos capazes de pedir perdão e espera que nós perdoemos àqueles que nos causaram dano.
Afonso é um guia profissional experiente. Partiu com uma equipa de socorro para salvar um esquiador que caiu numa fenda de gelo. A equipa fez descer Afonso pela fenda, preso por uma corda; ele viu logo o malogrado alpinista, graças à lanterna frontal que levava; inclinou-se cuidadosamente para o segurar por um braço. De repente perdeu o equilíbrio, deu uma reviravolta e ficou ele próprio de cabeça para baixo, preso no gelo. Sentiu o aparelho de rádio roçar-lhe o queixo e tapar-lhe a boca; não podia mexer os braços para o desviar, ficou sem capacidade de respirar. Percebeu que o seu fim estava próximo e pensou na esposa e nos seis filhos. Então começou a orar. E Deus ouviu-o; de repente, Afonso conseguiu recomeçar a respirar e as forças voltaram, tendo até conseguido socorrer o esquiador acidentado. (Fonte: Focus Matterhorn)
Este relato faz-nos pensar em Jesus que sacrificou a sua vida pelo mundo perdido. Ele estende a mão a todos os homens. Será que a vais segurar, para ele te poder salvar do abismo do pecado?
Jesus falou de um cobrador de impostos e de um fariseu que foram ao templo para orar. O fariseu enumerou perante Deus todas as suas boas ações; e ao terminar, acrescentou: “Obrigado por eu não ser como os outros… como o que está sentado lá atrás”. O cobrador de impostos orou de maneira diferente; ficou perto da entrada e, consciente do seu pecado, pediu perdão a Deus.
Somos tão habilidosos para nos apresentarmos a Deus como bonzinhos, desprezando os que, aos nossos olhos, não são tão bons como nós… O nosso orgulho bloqueia a nossa relação com Deus. O cobrador de impostos até era um homem honesto, arrependeu-se dos seus pecados e Deus perdoou-lhe!
Conclusão: Jesus julga todos os que se acham justos e desprezam o seu próximo. Ele quer mostrar-lhes que o orgulho lhes barra o caminho para o céu. Se nós formos a Jesus com toda a sinceridade, podemos falar-lhe dos nossos erros; pedimos-lhe perdão e Deus recebe-nos favoravelmente.
Sermos honestos com nós mesmos é condição imprescindível para o nosso relacionamento com Deus.
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